2025
A 36ª Bienal de São Paulo nos convida a ouvir o mundo – e não apenas a vê-lo ou lê-lo. Inspirada no pensamento de Jacques Attali, a mostra propõe a escuta como prática essencial da humanidade.
Ouvir a voz das águas, o sussurro das rochas, o vento que esculpe a terra. Ouvir as pessoas, suas histórias e resistências. Escutar é reconhecer o outro e também perceber as impossibilidades que nascem do silenciamento: a desumanização, a apropriação de terras, a destruição ambiental e a privação de direitos.
Nesta edição, o estuário surge como metáfora: lugar de encontros, negociações, sobrevivências e também de lutas. Espaços onde práticas humanas podem se recompor em novos significados.
É nesse convite à escuta que a Bienal se abre para múltiplas vozes e visões, transformando a arte em exercício de partilha e de resistência.
📍 Bienal de São Paulo 2025